terça-feira, 20 de janeiro de 2009

PERFIL DO ESTUDANTE DIGITAL - APRESENTAÇÃO DO GRUPO VERMELHO

Apresento aqui o documento em formato PowerPoint que foi elaborado pelo grupo denominado de vermelho (composto por José Boal, Teresa Guerreiro e Verena Ribeiro) cerca da temática em estudo.

Check out this SlideShare Presentation:

ALGUNS DOS MEUS COMENTÁRIOS NO FÓRUM A1

COMENTÁRIO À APRESENTAÇÃO DO GRUPO ROSA

Gostei do grafismo do vosso ppt, sobretudo a escolha das imagens.
Não partilho tanto a vossa opinião de que a Escola tem de mudar os conteúdos, vou mais no sentido da mudança de estratégias e metodologias. Continuo a acreditar que ir apenas ao encontro do que os alunos conhecem ou lhes interessa é vedar-lhes a possibilidade de crescerem, de aprenderem coisas novas e ganharem competências para serem pessoas e cidadãos melhores.
Também ainda não vejo os nossos presentes alunos digitais como estudantes ambiciosos - gostam de se divertir e o prazer rápido e imediato parece ser a sua maior ambição (não estou a criticar, note-se, são miúdos e compreendo perfeitamente que estudar e trabalhar não lhes dê grande prazer imediato). Acho que há já alguns - ainda poucos - com essa característica e desejo que esse número aumente.
Partilho convosco a opinião da necessidade de mudança, de aprender muito e depressa sobre os emergentes mundos digitais. É quase para ontem, essa necessidade!

COMENTÁRIO À ENTRADA
"Reflexão sobre os trabalhos realizados/tema"
lançada por Maritza Dias - Sexta, 24 Outubro 2008, 19:37
Caros colegas e professora,
O que me parece mais interessante verificar, nesta análise que foi feita, com maior ou menor integração de informação, mas próxima no seu conteúdo, de todos os trabalhos, é algo que todos os participantes neste fórum já verificaram e apontaram por diversas vezes: a dificuldade que os alunos têm em utilizar a destreza que revelam no uso das novas tecnologias na produção de trabalhos de qualidade para a escola. Mas o que me parece mais premente é isto: a dificuldade que os professores têm (e que agora é mais dramática, visto que o acesso à informação é mais fácil e directo) em dar aos seus alunos orientações eficazes para que os seus trabalhos vão ao encontro do que pretendem. Esta questão tem sido apontada não apenas nesta disciplina e todos aqui somos sensíveis a ela, sobretudo enquanto coordenadores de BE que recebem todos os dias alunos que têm de fazer trabalhos sobre "o mar", "o corpo humano" ou "Camões", sem mais nada, uma única orientação, especificação. A tentação do copy paste é forte demais para ser posta de parte. A capacidade de discernimento, de selecção da informação, de transformação da mesma em conhecimento não é inata nos alunos, temos de ser nós, com ou sem Internet, a facultar-lhes os meios para que a adquiram. É claro que dá muito mais trabalho facultar aos alunos orientações concretas, quer sobre os conteúdos quer sobre o formato dos trabalhos que querem dos alunos, mas o sucesso dos mesmos depende de nós. E, por muito imigrantes e pouco nativos que sejamos, o bom senso, a experiência no uso do pensamento e do raciocínio, a capacidade de ajudar os alunos a desenvolverem para si estas competências, dependem de nós, professores. Temos de tornar as novas tecnologias nossas aliadas e não queixarmo-nos de serem nossas inimigas. Não se trata de sermos seguidistas, de abandonarmos os nossos conhecimentos e as nossas exigências junto dos alunos, como a certa altura pareciam (para alguma irritação minha, devo dizê-lo) sugerir os textos que lemos, trata-se antes de usarmos as ferramentas novas de que dispomos a nosso favor. Prestando atenção às novas características dos nossos alunos nativos digitais, adaptando métodos de trabalho, de abordagem dos conteúdos, mas nunca caindo em facilitismos inúteis e nocivos. E este caminho é longo, não se faz "de uma penada". Temos muito/tudo para aprender. Com os miúdos, também. E eles connosco.


COMO SÃO OS NATIVOS DIGITAIS



Entre outras características, salientam-se estas:

- São os jovens dos dias de hoje, que têm um contacto de "imersão" com a tecnologia;
- Recebem e passam informação rapidamente, usando vários meios de comunicação;
- Usam várias aplicações ao mesmo tempo, enquanto conversam nos chat, SNS, ou vêem vídeos do Youtube;
- Preferem as imagens aos textos, se estes não tiverem imagens certamente serão desconhecidos;
- Fazem acessos aleatórios, não sequenciais, nas páginas da web;
- Preferem o lado lúdico da tecnologia a um uso "profissional";
- Estão constantemente interagindo com os amigos nas redes sociais;
- Colocam na rede os seus próprios textos, fotos, vídeos.




COMO SÃO OS IMIGRANTES DIGITAIS

Eis algumas das suas principais características, apresentadas não sem alguma dose de ironia:

- São os adultos dos dias de hoje, que se vêem confrontados com a "inundação" tecnológica, sentem interesse, mesmo fascínio, por ela, mas não a apreendem de forma natural;
- Mandam um email, e ligam logo após para perguntar se a pessoa o recebeu;
- Necessitam de mandar imprimir um texto digital quando querem alterá-lo, para depois digitar as modificações registradas no papel;
- A Internet é sempre a segunda fonte de informação;
- Lêem os manuais de dispositivos ou de programas em vez de aprenderem com o seu uso;
- Imprimem os emails recebidos (ou mandam alguém fazê-lo), para depois decidirem que acção tomar;
- Convidam as pessoas para vir à sua sala, para ver no computador um site interessante que acabaram de localizar, em vez de lhes mandar o seu endereço.

segunda-feira, 19 de janeiro de 2009

PASSATEMPO QUEM É O QUÊ?





Surgem duas definições que importa explicitar, resumidamente:

NATIVO DIGITAL - nasce e vive na tecnologia, de forma perfeitamente natural

e
IMIGRANTE DIGITAL - tem de fazer uma aprendizagem, artificial, dessa mesma tecnologia

ENTÃO... DESAFIO-VOS A VER ESTAS IMAGENS E A DESCOBRIR QUEM É NATIVO E QUEM É IMIGRANTE DIGITAL!

ACTIVIDADE 1: PERFIL DO ESTUDANTE DIGITAL II

Eis a metodologia proposta para trabalhar este tema:

- Constituição livre dos grupos (3/4 elementos) e informação ao professor no Forum da Actividade 1 (integrei o grupo vermelho, composto por José Boal, Teresa Guerreiro e Verena Ribeiro)
- Consulta do site http://www.apple.com/au/education/digitalkids/ e dos depoimentos video
- Leitura e análise dos textos disponibilizados
E o trabalho proposto foi:

Elaboração do
perfil do estudante digital (em formato Power Point)

Os recursos de aprendizagem proporcionados foram:

- http://www.apple.com/au/education/digitalkids
- Prensky, M. (2004)- "The emerging Online Life of the Digital Native"
- Prensky, M. (2001)- Digital Natives, Digital Immigrants. In the Horizon. NCB University Press, Vol.9 nº 5
Os timings para a concretização do trabalho foram:

- Apresentação do trabalho à turma, no Forum A1 até 23 de Outubro de 2008
- Discussão dos trabalhos apresentados no Forum, entre os dia 24 e 28 de Outubro de 2008

ACTIVIDADE 1: PERFIL DO ESTUDANTE DIGITAL

Sobre este tema, brindo-vos com um vídeo que nos dá já um "cheirinho" do que vamos abordar... Divirtam-se, porque ler é cool!...

ORGANIZAÇÃO DA INFORMAÇÃO


Para que seja mais fácil perceber o percurso estabelecido neste e-portfólio em forma de blog, passarei desde já a explicitá-lo.
Assim, tratarei de apresentar cada uma das quatro actividades que foram propostas e realizadas ao longo deste semestre.
Ao apresentá-las, farei um breve resumo do que constituíram, das metodologias adoptadas e dos resultados obtidos e apresentados à turma. Não deixarei de indicar as fontes que serviram de base e apoio a cada actividade, tal como não me esquecerei de esclarecer sobre as datas em que foram levadas a cabo e os grupos qm que me inseri para as realizar.
Finalmente, apresentarei, caso seja pertinente, comentários que tenha feito nos fóruns que foram abertos no final de cada uma e reflexões finais sobre a importância e pertinência que tiveram para mim os conteúdos debatidos e as aprendizagens alcançadas em cada actividade.
Procurarei introduzir documentos audio-visuais que ilustrem os temas abordados, com humor, ironia e um saudável espírito provocador e irreverente que se quer imprimir a este projecto digital.
Até já!

MEDIA DIGITAIS E SOCIALIZAÇÃO - PORQUÊ E PARA QUÊ?


Esta disciplina insere-se no currículo, como disciplina opcional, do curso de mestrado em gestão da informação e bibliotecas escolares (MGIBE), em boa hora proporcionado pela Universidade Aberta.

Pretendo explicar, de forma sucinta, as razões pelas quais optei por frequentar esta disciplina.

Antes de mais, por uma evidência, que só não vê quem não quer ou anda muito distraído por este mundo: as tecnologias vieram para ficar, impuseram-se no nosso modus vivendi e não há volta atrás (a menos que haja um cataclismo tal que tenhamos de voltar às formas primitivas de vida, mas não conto com esse cenário como muito provável, nos tempos mais próximos!).

Dentro das tecnologias que invadem diariamente as nossas vidas, para o bem e para o mal, temos essa invenção fantástica chamada Internet. Pessoalmente, ainda que contenha muito "lixo", "ruído" e perigos vários, a Internet é uma porta única e enorme para o mundo, uma porta que abre tantas portas que nem sabemos por onde começar a avançar!

A nível profissional, estes dois factos interferem cada vez mais nas formas como aprendemos e ensinamos e, portanto, afigura-se-me urgente compreender, o melhor e mais precocemente possível, os meandros que configuram esta nova era de aprendizagem e comunicação. Eis que surge esta disciplina, oportuna e inquietante, à qual não pude deixar de aderir.

Ao longo de umas quantas entradas, irei partilhar aqui as minhas reflexões sobre o que for aprendendo.

Boa viagem!